sábado, 10 de abril de 2010

FÍSICA E PSÍQUICA 05

Esta coluna do blog, aos sábados, pode ser considerada como uma introdução à Psíquica, a ciência que faz a bipolaridade com a Física.
Propositadamente se coloca aqui pequenas porções semanais do seu conteúdo, para que ninguém se afogue na profundidade da travessia do fluxo de novas informações, nem se arranhe na abertura de uma picada, ao penetrar em densa floresta ainda desconhecida.

Depois do já exposto em sábados anteriores, deve estar claro que “o espaço infinito, com suas quatro dimensões, é a consciência universal, de todos os seus pontos, tão próximos uns dos outros, que, se estivessem mais próximos seriam um só”.
Havendo uma duração qualquer dessa consciência, esta é sua quarta dimensão, chamada justamente de DURAÇÃO. A duração da consciência é o que se costuma designar como TEMPO. As outras três dimensões são distâncias entre duas de suas posições (pontos), em três eixos ortogonais (perpendiculares, cartesianos), dando-se àquelas os nomes de COMPRIMENTO, LARGURA e ALTURA (ou ESPESSURA).

Atenção, agora: quando a duração tem o valor ZERO, a consciência continua existindo, mas não é percebida. Estamos todos acostumados a dizer, neste caso, que não há o tempo. Nenhum de nossos cinco sentidos “físicos” funciona, se não temos um “tempo” qualquer para perceber alguma coisa pela visão, pela audição, pelo tato, pelo paladar ou pelo olfato. Por menor que seja a fração de segundo (um décimo, um milésimo, um milionésimo de...), é preciso haver uma “duração” da consciência para haver percepção.

Havendo essa duração da consciência, por menor que seja, estamos na REALIDADE, estamos na FÍSICA, onde não há espaço sem o “tempo”. Einstein utilizou isso para conceber sua teoria da relatividade e passou a usar a expressão “espaço-tempo” para se referir a ela, porque o “tempo” altera a realidade com a posição de quem a percebe e/ou a de quem a realiza, assim modificando-a.
Seu erro foi o de dizer que o tempo altera o espaço, porque altera apenas a percepção do espaço. Em outras palavras, mais corretas: a duração da consciência não altera o espaço (ela própria), mas apenas a percepção deste. Einstein não poderia mencionar isso, simplesmente porque nunca utilizou a palavra consciência, sequer a considerou em seus trabalhos teóricos.
A REALIDADE, portanto, é relativa, porque é fruto da duração da consciência de cada observador, perante cada fenômeno, natural ou artificial. Assim, existe uma REALIDADE própria de cada observador. Por isso, cada pessoa tem sua própria verdade e o mundo vive em permanente conflito (esta questão meramente psicológica (do homem), único ser intelectual na Terra, só será abordada bem mais adiante, nesta coluna do blog).

Falta dizer, apenas, o que acontece quando a duração da consciência (o “tempo”) é ZERO. Não havendo essa dimensão, o espaço existe apenas como um AGORA (“tempo zero”), não sendo percebido, numa eterna ATUALIDADE, com apenas três dimensões, ou seja, três distâncias cartesianas. Da mesma forma que cada uma destas é reduzida a um AQUI, quando sua dimensão é ZERO.

Atenção, de novo: assim como há distâncias entre dois pontos no comprimento, na largura e na altura, também há distância entre dois pontos na duração (no “tempo”). São quatro dimensões, medidas entre duas posições.
Em todas elas, repito, os pontos são tão próximos que, se fossem mais próximos seriam um só e seus intervalos são tão pequenos, que, se fossem menores não existiriam.
O que temos, então, como resultado? Pontos em três eixos ortogonais (cartesianos) cuja consciência dura tão pouco, que se durasse menos, não existiria, com intervalos entre duas dessas “durações” tão pequenos, que, se estes fossem menores, ambas seriam uma só.

Assim, a REALIDADE é uma sucessão eterna de ATUALIDADES, isto é, de AGORAS e a duração da consciência que a determina é medida pelo número delas. Em outras palavras: a distância entre dois pontos no “tempo” é a quantidade dos pontos AGORA, quando percorridos, assim como a distância entre dois pontos em cada eixo cartesiano é a quantidade dos pontos AQUI, onde percorridos. Repetindo mais uma vez: todos tão pequenos, que, se fossem menores não existiriam e situados a intervalos tão pequenos, que se fossem menores, seriam um só ponto (posição da consciência).

Até o próximo sábado.