sábado, 28 de agosto de 2010

A ALMA DO COMPUTADOR NÃO É SEU DISCO RÍGIDO

Cresci na minha juventude, lendo e ouvindo a frase “Todas as estradas levam a Roma”, no sentido de que há muitos caminhos para se chegar a um mesmo lugar. A origem desse ditado está no Império Romano, que construiu a primeira e maior rede mundial de estradas da humanidade, necessárias para o deslocamento de tropas e para o comércio. Depois, o Rei do Mundo na superfície da Terra deixou de ser o Imperador de Roma e passou a ser o Papa em Roma (no Vaticano) e aí, então, muita gente andou por essas estradas e outras, vicinais, para ir até lá. Essa grande quantidade de peregrinos foi tão massiva que a Igreja aproveitou a mesma frase para retratar esse fenômeno religioso.
Para todos nós, humanos, que vivemos na superfície da Terra, se o mundo tem um rei, com um rico palácio e poder para influenciar todos os povos civilizados, não só os cristãos, esse rei ainda é o Papa. Um homem, não um deus, que circula por todo o planeta, porque não há país onde não haja cristãos, por menor que seja sua população, ainda que como missionários. Mesmo onde estes não são admitidos, no mundo islâmico, por exemplo, o próprio Papa tem entrado para dialogar com autoridades políticas e religiosas.

São muitos os intelectuais, orientais e ocidentais, no entanto, que têm dito e escrito haver um outro Rei do Mundo, vivendo no núcleo do planeta, este sim, governando não só os homens, mas todos e tudo. Realidade? Fantasia? Ficção introdutória da Realidade?

Não é ainda neste texto que iremos abordar o assunto, neste blog. Já escrevi uma história para adolescentes, publicada em 1993 pela Editora do Brasil na Bahia, que narra uma aventura no interior da Terra. O livro tem por título “O Alienígena Telúrico”. Também não vou, agora e aqui, falar sobre este, mas quero chamar a atenção para a reação do planeta, à ação do homem que se reproduz descontroladamente e agride todas as estruturas da Natureza, psíquicas e físicas, deliberadamente.

A Terra não está morta. Ao contrário, é muito viva e relativamente jovem. O homem apenas arranha sua superfície, ocupando o que se chama de biosfera porque se ignora haver vida em todo o planeta, desde sua atmosfera até o seu núcleo. Ainda não é disso, também, que falarei neste texto.
Quem ainda não leu os últimos artigos publicados aqui em julho, deverá fazê-lo, porque ali estão os fundamentos da existência no Universo e conseqüentemente na Terra. São conceitos necessários à conclusão de que há uma contínua evolução da consciência em estruturas psíquicas e físicas. Uma evolução que não para no homem, como gostariam que fosse, os vaidosos e poderosos agentes da ignorância e da estupidez, apresentando como “prova científica” a negação de seres na Terra, que sejam superiores ao ser humano. É o mesmo que negar a existência de vida microscópica no interior do corpo animal, por se conhecer apenas os micróbios que habitam a pele e são varridos por um simples germicida ali, como acabará ocorrendo com tais vaidosos ignorantes a incomodar o planeta, se e quando tal for necessário.

Ainda por enquanto, estou trazendo a notícia apenas de que o ego que muitos chamam de alma – a personalidade eterna de cada ser – não se encontra dentro do corpo humano desde o nascimento e até sua morte. Ela não entra nem está dentro do corpo (não há razão para isso), do mesmo modo como nossa mente não entra nem está dentro do HD, o disco rígido do computador, mas apenas se liga a ele, MANTENDO-SE FORA DELE até que este não seja mais útil, quando se desliga e o substitui por outro, mantendo-se ativa. Disso trata o primeiro livro (“A Cruz dos Mares do Mundo”) da minha trilogia, que escrevo desde 1997.

O que me proponho revelar agora é que esse ego eterno – qualquer um deles – é fruto de uma evolução desde as espécies minerais até as intelectuais, na Terra. Nenhum é igual a outro, individualmente, porque depende das observações feitas e experiência vividas em cada ciclo de existência material e energética, dentro da realidade, religação após religação.
Os que se ligam pela primeira vez num corpo humano animal, deixando sua realidade animal não humana para aprender numa etapa posterior do seu curso, iniciam um processo que termina quando passam do estágio animal para o intelectual.
Aí, se religam a corpos humanos intelectuais, sucessivamente, até que estejam prontos para enfrentar estádios mais altos da intelectualidade, chamados de “iluminação”.
Não podem, então, permanecer na superfície do planeta. Um dos que tentaram fazer isso, há dois mil anos, foi crucificado, pelo mesmo motivo que um homem é morto na floresta, tudo sempre em harmonia com as leis da Natureza, as únicas que fazem Justiça e punem sem perdão, para o bem de quem precisa aprender para crescer, para evoluir, para atingir os mais altos degraus da escada que nos é oferecida sem imposição.

Assim, hoje, aqui, passo uma síntese de tudo isso, numa única frase que sugiro copiar e divulgar, para que todos tenham a oportunidade de buscar a luz que leva à ciência, nada mais que o conhecimento da consciência da existência do Universo Infinito em três direções e uma duração.

SÍNTESE

Há muitos caminhos para um só lugar. Cada ego acumula informação e experiência e os processa, gerando o próprio caminho para a luz da consciência que evolui sempre na direção das estruturas psíquicas mais complexas, que formam estruturas físicas mais complexas, para a realização de funções mais complexas. Adinoel Motta Maia.