terça-feira, 27 de março de 2012

DO INFINITÉSIMO AO INFINITO

Fundamentos para a estrutura da consciência,
e o transporte em velocidades superluzenses


Desde que optei por publicar meus trabalhos científicos originais na Internet, tenho ouvido dizer que não é, este, um meio válido para a divulgação da pesquisa e das des-cobertas sérias. Talvez ainda não o seja, mas o será num dia próximo e aí, digamos, serei um dos precursores ou pioneiros.
Houve época em que os textos sérios da Ciência eram manuscritos. Depois, passaram aos livros impressos e finalmente chegaram às revistas ditas indexadas, que exigem, por exemplo, títulos de mestrado ou doutorado a seus autores. Ora, eu optei por não fazer curso de pós-graduação, porque ainda estudante universitário, já descobria coisas que não havia quem as conhecesse e portanto, quisesse e pudesse julgar meus trabalhos.

Como ocorre agora.

Assim como o livro impresso permitiu publicar com mais rapidez do que com os ma-nuscritos, a revista foi e é mais ágil que os livros e doravante a Internet é instantânea e leva o texto diretamente do autor para o leitor, no exato momento da sua concepção e até da descoberta do que está nele contido, com a devida data de registro para efeito de prioridade e direitos autorais.
Estou introduzindo a Psíquica como nova disciplina científica, para estudar os campos onde se manifestam as velocidades superluzenses, que se costuma dizer impossíveis, porque partem de vícios do pensamento orientado apenas para a realidade física, na qual foi colocada até a Psicologia.
Ora, esta se encontra perante a Psíquica, como a Fisiologia se encontra perante a Física. Não é só no homem (e em outros animais com cérebro) que há consciência.



Hoje, vamos abordar aqui, com a maior simplicidade possível, para que seja maior o número de beneficiados, a questão da duração da consciência (o tempo), já trabalhada em outros textos neste blog.
Tem havido uma tendência a ainda considerar como propriedades do “infinitésimo”, que a soma e o produto de dois infinitésimos ou de uma constante por um infinitésimo, sejam iguais a um infinitésimo. Isso só poderia ocorrer se o infinitésimo fosse igual a zero, valor ao qual poderia chegar em seu limite, quando tendendo para zero. Hoje já não se admite isso [ver análise não-standard de Abraham Robinson (1918-1974)].
Mesmo sob a perspectiva de que tende sempre para zero, nunca chega a seu limite, pelo simples fato de que não há um limite para a dimensão linear no espaço, porque este não tem fim, seja no sentido macro, seja no sentido micro, para o extremamente grande ou para o extremamente pequeno.
Desde os gregos, concebe-se pacificamente o “infinitésimo” como a quantidade variável que tende para zero, nunca chegando a este. Trabalharam com esta ideia, dois gênios contemporâneos entre si (séculos XVII e XVIII): Newton e Leibnitz. Com a teoria dos limites, tornaram-no inútil, não por inexistir, mas por ser dispensável. Agora, moderna-mente, decide-se que é indispensável. Ainda estão certos os gregos, portanto, que disse-ram ser o comprimento A infinitesimal, quando, comparado a B e multiplicado por qualquer número, por maior que seja, tenha o resultado desse produto um número sempre menor que B.
Não iremos mais perder tempo com isso.
É necessário deixar claro, também de uma vez por todas, que o infinitésimo não é apenas o infinitamente pequeno, mas também o indefinidamente pequeno, porque esse número é indefinido, é desconhecido, e inimaginável, mas é compreensível, quando dizemos que um infinitésimo é a distância que separa dois pontos tão próximos um do outro, que, se estivessem mais próximos seriam um só ponto.

Vejamos a sucessão de pontos abaixo:
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Esses pontos têm apenas posição, sem qualquer dimensão que marque sua existência.
Os espaços entre eles têm uma dimensão.
É uma distância única.
Pode ser muito grande ou muito pequena.
Tão pequena que, tendendo para zero, chegará a um valor que, se o tornarmos menor, todos os pontos serão um só, porque não haverá mais distância entre eles.
Esse valor é o que chamamos de infinitésimo.
Tal valor não pode ser definido, porque, por menor que seja, sempre existirá e poderá haver um valor ainda menor, muito menor, indefinido, portanto.
Essa distância entre os pontos acima pode também ser somada, tendendo para o infinito, chegando a um valor que será o dessa soma de um número infinito de todos os
infinitésimos, à qual chamamos infinito, também um valor indefinido.
A esse conjunto dimensional universal e ilimitado, chamamos matematicamente Espaço e fisicamente, Espaço Cósmico. Não devemos chamar de espaço-tempo, pelo mesmo motivo que não dizemos espaço-comprimento, espaço-largura ou espaço-altura.
Como já vimos aqui, não há espaço sem o tempo (duração da consciência), porque isso significaria não se ter a consciência do espaço, isto é, quando a duração dela fosse zero.
Dir-se-á que estamos fora da realidade e que esses números infinitésimo e infinito são irreais.
É verdade, porque não estão no campo da Física, que é o da Realidade, com suas velo-cidades entre a nula e a da luz (300 mil quilômetros por segundo).
Estão no campo da Psíquica, que é o da Atualidade, com velocidades entre a da luz e a infinita.
Quando a velocidade é menor ou igual à da luz, nós podemos acompanhar o movimento dos corpos, das partículas e das ondas. Aí, a duração da consciência – o tempo – é muito grande, nos permite observar os fenômenos e para isso precisamos da luz.
Por isso, a realidade física começa com o Fiat Lux, a explosão de luz que inundou o espaço. Pode-se chamar essa explosão de Big Bang,quando as estruturas de consciência criaram tudo o que tem velocidade inferior à da luz, isto é, a Realidade Física.
Quando a velocidade é maior do que a da luz, a duração da consciência é muito pequena e suas estruturas são mais simples, tão simples que não se tem o que ver ou ouvir, pois só há pensamento, isto é, informação em estruturas de consciência e o que se transporta, nesse campo, são informações, dados, pensamentos. Se o tempo (duração da consciência) é zero, por exemplo, essa velocidade é infinita, isto é, está-se em todos os lugares no mesmo instante.
Já vimos aqui, que a equação básica da cinemática – [e = vt ] – comprova isso.
No campo da Psíquica, os corpos, os objetos, as partículas poderão ser transformados em informação e levados a velocidades muitas vezes a da luz, inclusive infinita, sendo assim transportados para qualquer lugar do Universo, instantaneamente.
A Psíquica, portanto, não permite a estabilidade necessária à vida, na realidade da matéria e da energia, mas o seu conhecimento e o seu domínio permite, entre outras coisas, o transporte rápido entre muitas realidades, em muitos universos como o nosso.
Com o chamado teletransporte – já explorado pela ficção científica – não se transporta ondas, partículas ou corpos, mas a informação (consciência) contida neles.

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PARA SABER MAIS SOBRE A PSÍQUICA ENTRE TAMBÉM NO BLOG

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e leia os romances da trilogia Nortada:

A Cruz dos Mares do Mundo (já nas livrarias)
A Noite dos Livros do Mundo (publicação em julho)
A Trilha dos Santos do Mundo (publicação em dezembro)