segunda-feira, 12 de abril de 2010

DESORDEM E REGRESSO 06

Quem ainda não perguntou, para os seus botões, por que está vivo?
“Por que estou aqui?” – “Por que eu nasci?” – “Por que eu existo?”
Perguntas como essas costumam ficar sem resposta que satisfaça a todos.
Os religiosos relaxam com a idéia de que tudo é resultante da vontade e dos planos de Deus, que criou o homem, no conjunto de toda a Sua obra. O problema é d’Ele, portanto e não nos cabe discutir o assunto.
Os ateus ficam com a suposição de que somos um acidente da Natureza. O problema é de cada um dos homens, dos animais, dos vegetais, dos minerais, em sobreviver.
Ah! Somos o resultado da evolução das espécies! Assim disse Charles Darwin. De vez em quando descobre-se um novo “primeiro homem”, o famoso “elo perdido”. Há quem tenha a certeza de que esta é a resposta.
Mas aí apareceu uma nova “certeza”: os homens são todos iguais. Foi feita uma lei para garantir isso e ai de quem, “preconceituosamente”, disser o contrário. Dá até cadeia.

Como ninguém jamais está satisfeito, surge uma nova pergunta: “Para que existo?” Muita gente imagina que nasceu para comer, fazer sexo e dormir, porque não há quem escape dessas obrigações. Outros estão seguros de que só o trabalho justifica sua existência e assim trabalham até quando estão na praia tomando uma cerveja. Estes, se não puderem levar suas preocupações para lá, preferem não ir ao banho de mar.
Na realidade, tudo isso pode ser resumido numa única frase, que teria sido uma ordem de Deus, após a Criação: “Crescei e multiplicai-vos”.
Nada mais adequado, para provar a evolução, não precisamente das espécies, mas da consciência (sobre “consciência”, leia-se neste blog, aos sábados, FÍSICA E PSIQUICA).
Todos nós, da pedra que se solta da montanha até o homem mais intelectual do planeta, existimos para evoluir. Para isso, cada um cresce durante sua existência e se multiplica, isto é, se reproduz, aumentando continuamente sua população, até que...

NÃO HAVERIA LUGAR PARA TODOS, SE ESSE PROCESSO NÃO PARASSE.

Até que uns comam os outros ou simplesmente se destruam ou ainda mais simplesmente, sejam destruídos por conjunturas estruturais da Natureza em evolução, porque cada indivíduo (mineral, vegetal, animal ou intelectual) está sempre sofrendo experiências, fazendo observações, aumentando sua memória, processando dados em análises e tornando mais complexas suas estruturas de consciência, que exigem novas formas físicas para realizar funções mais complexas.
(Podem registrar a data em que esta frase, aí acima, está sendo publicada pela primeira vêz e aproveitem para anotar a seguinte, aí abaixo).
Faz parte desse processo, sacrificar a quantidade em benefício da qualidade.

A boa notícia disso tudo é que, individualmente, ninguém (nenhum ego) deixa de existir e toda desordem (regresso coletivo) leva à ordem e ao sistema que produz a evolução (progresso individual).

Na próxima segunda-feira tem mais.