sábado, 1 de maio de 2010

FÍSICA E PSÍQUICA 08

Nesta série de reflexões em torno da consciência como elemento primário universal, formadora de todas as estruturas psíquicas e físicas, tenho sido até repetitivo, para que se possa fixar os conceitos de atualidade e realidade, na base de uma teoria que explique todas as leis e fenômenos do Universo.
Quem estiver lendo estes textos aqui, aos sábados, não deve se preocupar com o fato de ainda não ter visto este assunto, nessa forma e nesse conteúdo, em qualquer outro lugar.
Cada pessoa, com seu nível de educação, está capacitada a aceitar ou não o que lê, utilizando seus próprios referenciais, ajustando (ou não) o novo conhecimento à sua própria verdade.

No âmago da discussão se a Matemática é ou não ciência, está a premissa (falsa) de que só pode ser ciência o que se demonstra com experiências comprobatórias na realidade física, isto é, no meio da energia e da matéria, que são apenas manifestações da consciência. Ignoram, estes “cientistas”, tudo o que se demonstra com experiências comprobatórias na atualidade psíquica, isto é, no meio da consciência, que é espaço com quatro dimensões.

Proponho copiar o parágrafo acima e colar em todas as paredes do mundo, para que se chegue à verdade absoluta e não se detenha na verdade relativa que já está bastante estudada, é a única estudada e se costuma aceitar (erradamente) como a única existente.
O que estou mostrando neste blog já está num artigo científico publicado em dezembro de 2007 (escrito em junho do mesmo ano), intitulado “Teoria Unificada do Universo” (Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia), à disposição de todos no Google, bastando entrar na “pesquisa” com as palavras-chave TEORIA UNIFICADA DO UNIVERSO/ADINOEL MOTTA MAIA/CONSCIÊNCIA. É um primeiro artigo, com uma visão ampla da proposta, mas ainda insuficiente para toda a sua compreensão, nos seus detalhes, que este blog não só apresenta como analisa, vagarosamente.

Se já aceitamos o espaço vazio universal como uma quantidade infinita de pontos posicionados tão próximos que se estivessem mais próximos seriam apenas um, com intervalos tão pequenos que se fossem menores não existiriam (esta parte da Matemática é fundamental para o Cálculo Infinitesimal), podemos agora assegurar que cada um desses pontos só É um ponto se tiver consciência da sua existência, isto é, da sua posição e apenas desta, sem qualquer dimensão.
O nosso cotidiano relativo, o nosso conhecimento da realidade física que se apresenta como tudo o que existe, porque é tudo o que percebemos através de nossos órgãos sensitivos e compõem o acervo de dados processados por nossos neurônios, nos limita e dificulta (ou impede) a aceitação do pensamento SOU sem uma estrutura como o cérebro, por exemplo, para produzí-lo.
Esse SOU é a forma mais simples de consciência, porque é o sentimento (não o conhecimento) mais puro da existência, devendo existir na sua forma individualizada de pensamento, inteiramente fora da realidade, porque numa atualidade, isto é, num agora, num espaço sem uma de suas dimensões, a duração, ou seja, o tempo.
No outro extremo, o homem, a estrutura de consciência mais complexa no planeta Terra, também pode sentir “SOU” num agora (atual) ou dizer “SOU” com uma duração qualquer (real), manifestando o conhecimento de sua existência.
Matemáticamente, com tempo ou duração zero, apenas, portanto, com as três dimensões geométricas (comprimento, largura, altura), somente sentimos nossa essência, não conhecemos nossa existência.

Isso cheira a ficção, a fantasia, exatamente porque não se ajusta à realidade, que exige a duração da consciência (o tempo).
Nós podemos SENTIR a existência sem esta, porque sem qualquer duração, a consciência própria ou do outro é POTENCIAL. Tudo isso se prova matemáticamente, com o cálculo (UMA DAS MAIORES DESCOBERTAS DO HOMEM É O ZERO), do mesmo modo como a realidade se prova físicamente, com instrumentos e substâncias no laboratório instrumental.

Como vivemos na realidade, podemos achar que a atualidade não nos interessa, não nos serve, mas a verdade é que sem ela, jamais teremos uma teoria unificada do Universo, isto é, aquela que explicaria todas as leis, assim como toda a existência, que nunca teve origem, porque sempre existiu em consciência, ou melhor, numa infinidade de pontos conscientes SOU, que se organizam para formar estruturas inicialmente ondulatórias, depois corpusculares (quase matéria) e finalmente atômicas (matéria), que chegam até a complexidade do cérebro humano, por exemplo.

Podemos, agora, passar a outro ponto.
Aos que ainda não compreenderam e assim não dominam o acima exposto, recomenda-se reler tudo, desde FÍSICA E PSÍQUICA 01, neste blog.
Quantas vezes forem necessárias.

O próximo tijolo da nossa alvenaria é a questão da consciência linear. Não mais apenas a da posição, mas a da dimensão, nos quatro eixos do espaço: os três cartesianos (X, Y e Z) que constroem as linhas, os planos e os sólidos; e o único, digamos newtoniano, que constrói o movimento, a força e o estado físico da energia e da matéria.
Com esses quatro eixos, a Consciência criou o Universo.

É o que este blog analisará a partir do próximo sábado.