sábado, 27 de março de 2010

FÍSICA E PSÍQUICA 03

No sábado passado (FÍSICA E PSÍQUICA 02), este blog apresentou “o ponto” a quem não o conhecia, mas não disse tudo o que se sabe sobre ele, além de que não tem dimensão alguma. Só tem posição. Por outro lado, há muita gente boa de cabeça que não consegue visualizar bem ou compreender o “infinitamente pequeno”. Fica extremamente difícil, portanto, para muitas pessoas, imaginar dois pontos separados por um intervalo infinitamente pequeno. Isso é tão inconcebível, para elas, que um universo cheio apenas de pontos é considerado “o Nada”.

Mas “o Nada” existe porque o ponto tem uma coisa: A CONSCIÊNCIA DE SUA POSIÇÃO. Como ele teria uma posição (é só isso o que tem) se não TIVESSE A CONSCIÊNCIA DE SER um ponto? Ele não sabe que é um ponto. Ninguém ou nada o informou sobre isso. Ele apenas SENTE que é isso, ou melhor, É CONSCIENTE DISSO, porque É uma das infinitas posições da consciência que forma o espaço ao qual chamamos Universo, infinito e eterno.

Originalmente, o Universo é apenas um espaço vazio, um Nada. Apenas o VERBO SER. Uma infinidade de pontos juntos num cubo de lado infinito, cada um “pensando” SOU.
Estamos na Geometria, na Matemática portanto, onde a existência é apenas “pensada”, porque é psíquica (adjetivo), um objeto da ciência PSÍQUICA (substantivo), cuja fundação está sendo assim proposta.
É muito difícil para a limitada estrutura de consciência no homem, enfrentar e imaginar esse “pensamento” solto no espaço, sem qualquer suporte, ele próprio como uma entidade autônoma, um “ser” consciente. Podemos dizer que é impossível, mas se já podemos imaginar isso, seguramente é possível.
Mais limitada (muito mais) do que a estrutura de consciência do homem, é a estrutura de consciência de uma célula do corpo humano. Pode esta imaginar (com o seu “pensamento” SOU-ESTOU-AQUI-AGORA-DENTRO-FORA-PARADA-EM MOVIMENTO-CUMPRINDO UM PROGRAMA, quase como um autômato) essa unidade SOU dos muitos pontos que então no seu espaço volumétrico definido e que formam sua consciência?
E a estrutura de consciência de uma molécula de carbono, por exemplo, nessa célula? E a estrutura de consciência de um átomo de carbono nessa molécula? E a estrutura de consciência de um dos elétrons desse átomo? E a estrutura de consciência de uma onda que contribuiu para a formação desse elétron?
Onda que nada mais seria do que um conjunto de pontos conscientes de suas posições, ou melhor, um conjunto de posições assumidas pela consciência que troca de posição entre um ponto e outro.

Está difícil? Vamos ler outra vez, tantas vezes quantas necessárias, porque nossos neurônios precisam de tempo para receber dados, processá-los e recusá-los até que outros dados sejam anexados e lhes permitam aceitá-los. Eu precisei de cinqüenta anos para começar a ver essa estrutura de consciência do VERBO SER. O verbo que, no princípio, fez “TODAS AS COISAS”, nas palavras de João (01,03), no seu livro, no Evangelho.
Ao fazer esta referência bíblica, contudo, não estou fazendo religião, mas ciência. Matemática Aplicada. Psíquica. Uma ciência que já posso apresentar com suas leis, como se lê no meu artigo já citado nesta coluna dos sábados, neste blog. Preparem-se, os que optarem por fazer esta travessia, para um longo exercício intelectual. Trata-se de um longo caminho, que exige paciência. Por isso, não é para todas as pessoas, mas é para qualquer uma que tenha paciência. Voltem no próximo sábado.