terça-feira, 23 de março de 2010

ACHADOS E PERDIDOS 03

Passando à margem do conceito de FIM DE MUNDO, já desgastado por sucessivas e exageradas matérias com fins puramente religiosos, apesar das manifestações científicas de quem se preocupa com os temas de aquecimento global e outras mazelas, não se pode, contudo, esconder a crescente reação do PLANETA TERRA às agressões cotidianas do ser humano contra a Natureza.
A verdade é que o homem está perdido dentro de casa, sem o conhecimento necessário para compreender os mecanismos cósmicos e particularmente, os telúricos, assim errando e tropeçando cada vez com mais freqüência, em sua caminhada.
É chegada a hora, portanto, de abrir a porta dos arquivos secretos dos místicos e revelar para a CIÊNCIA, o que esta preconceituosamente sempre se recusou a ver, porque sempre se limitou à matéria e à energia (constituintes da realidade física), considerando o pensamento como atributo apenas do cérebro, no corpo físico ANIMAL.
Tudo o que acontece no mundo, hoje, de bom e de mau, é fruto do aumento desenfreado da população humana, quase sem predadores para equilibrá-la. Ao contrário, há estímulos econômicos, políticos e religiosos para a reprodução, porque quanto mais gente houver, mais consumidores comprarão produtos diversos de quem faz mais propaganda; mais cidadãos terão votos e formarão massas de manobra partidária; e mais fiéis existirão, a contribuir com dízimos para as igrejas em luta sectária para conquistá-los.

É EVIDENTE QUE OS FENÔMENOS NATURAIS, RESULTANTES DE LEIS NATURAIS (E CÓSMICAS), QUE SEMPRE OCORRERAM NA TERRA, PROVOCARÃO MAIORES DANOS E REPERCUSSÃO NUM PLANETA LITERAL E COMPLETAMENTE OCUPADO POR AGLOMERADOS HUMANOS, DO QUE NO TEMPO EM QUE ERAM POUCAS AS ALDEIAS E VILAS, SENDO RARAS AS CIDADES, NO MUNDO.

É necessário chamar a atenção da mídia para esse fato, sob pena de se criar um clima alarmista com insegurança total e resultados imprevisíveis. Quando terminou a Segunda Guerra Mundial, com as bombas nucleares lançadas pelos Estados Unidos no Japão, a juventude entrou, em todo o mundo, num processo de medo, porque, de repente, alguma coisa poderia acontecer para acabar com a humanidade. Foi, então, bastante divulgado que, se o fim poderia acontecer a qualquer momento, o melhor seria aproveitar a vida ao máximo, gozando mais dos prazeres e relaxando com as obrigações, todas estas, as produtivas, as educacionais, as sociais e até as familiares.
Acrescente-me o aumento vertiginoso da população humana e se terá o quadro de pânico em que nos encontramos hoje, com a falência total das leis, do caráter, da moral e da dignidade, inclusive até em religiosos completamente afastados de qualquer processo de consciência, mergulhados também nas trevas da ignorância desenfreada.
A provocação, portanto, para a nossa mídia, é: quando abordar as questões da violência, da miséria, das catástrofes naturais, das mortes no trânsito, das epidemias e das doenças em geral sem a devida assistência médica, entre outros temas traumáticos, perguntar se cada uma dessas ocorrências teria o mesmo balanço de sofrimento e morte, se acontecesse na metade do século passado, quando a população era consideravelmente menor na cidade ou no campo.
Começa por aí, a busca da verdade.