sábado, 13 de março de 2010

FÍSICA E PSÍQUICA 01

AS QUATRO DIMENSÕES DA CONSCIÊNCIA SÃO: COMPRIMENTO, LARGURA, ALTURA E DURAÇÃO.

Esta é uma frase para ser anotada e divulgada, urgente e amplamente.
A minha proposta (ver meu artigo de 2007, A Teoria Unificada do Universo) tem sido a de substituir o conceito de espaço pelo de consciência. Espaço nada mais é do que consciência. São duas palavras para um mesmo conceito. Falar “a consciência do espaço” é pleonasmo, às vezes necessário. Não há consciência sem espaço, nem espaço sem consciência. Não há “comprimento” sem consciência, mas poderíamos falar em “a consciência do comprimento”. Não há “altura”, nem “largura”, nem “duração”, sem consciência, mas poderíamos, numa tentativa de reforço, dizer “consciência da altura”, “consciência da largura”, "consciência da duração”. Toda a realidade física se decompõe nessas quatro dimensões, inseparáveis, que constituem o espaço universal e portanto, a consciência universal.
Quando os místicos dizem que Deus é a Consciência Universal, ficam todos a imaginar uma grande inteligência superior a dominar (seria melhor dizer "ocupar") todo o Universo. Como ninguém conhece inteligência que não seja função de um elemento físico como o cérebro dos homens, faz-se imediatamente a idéia de que Deus é um Ser, um indivíduo que "está" no Universo e o comanda. Um Universo geométrico, com apenas três dimensões (comprimento, largura e altura) ou um Universo físico, com as quatro, como se diz, com o “tempo” (a duração da consciência) além daquelas três.
Houve um momento em que um grande cientista, para muitos o maior deles, Albert Einstein, jogou o “tempo” dentro do “espaço” (como se ele pudesse estar fora) e montou toda uma teoria da relatividade para provar matematicamente que o mundo físico é relativo, isto é, depende do “tempo” como quarta dimensão do espaço e que este muda em função daquele, mas não foi além disso, porque em seu trabalho ele nunca pensou nem falou em “consciência”. Se tivesse percebido que o espaço é consciência e que o tempo é apenas a duração desta, como já dizem há milênios os que hoje respondem como rosacruzes, não teria caído nessa armadilha da relatividade, como não caiu nela o rosacruz Isaac Newton, por exemplo.
O universo é relativo apenas para quem vive na realidade, isto é, nos conjuntos parciais do espaço e nas manifestações das consciências individuais que se relacionam, umas com as outras, conforme suas respectivas estruturas e durações. Daí, as dificuldades ditas “quânticas”, para as quais de criou artifícios chamados de “singularidades”.
A teoria da relatividade e a mecânica quântica vivem um conflito que é insolúvel sem a morte de uma delas.
Ao contrário, a Consciência Universal – Deus, se quiserem – nada tem a ver com relatividades nem singularidades, porque Sua consciência (espaço infinito) é absoluta, de todas as partes em todas as dimensões, vivendo uma única atualidade, eterna. Um único e eterno agora (por mais louco que tal possa parecer). Por isso, as leis de Deus são imutáveis, doam em quem doer, sem pedidos nem perdão, iguais em todo o espaço, para todas as consciências que são partes de uma só, a d’Ele.
Vamos estar aqui aos sábados para explicar isso a quem visitar este blog e assim penetrar paulatinamente no âmago dessa questão, que é filosófica, mas igualmente científica, com possíveis abordagens místicas e religiosas. Eu precisei de exatos cinqüenta anos para partir do zero (em 1957) e chegar à visão de uma teoria unificada para o universo (2007), quando publiquei o acima referido artigo, que está disponível no Google. Não será em uma ou duas semanas, que colocaremos todos os pontos dessa consciência universal, na consciência (no espaço tetradimensional) que cada ser humano tem de sua realidade, muito particular e relativa à duração de suas experiências, perante os anteparos do espaço (consciência) circundante. A relatividade é ilusória e provisória, justamente porque é relativa.
É normal que tudo isso seja confuso para quem recebe subitamente tal revelação, porque nossos neurônios precisam de tempo para processar novos dados, cumulativamente. Como ninguém pinta um quadro com muitas figuras num único instante, também não se consegue montar a estrutura complexa de leis universais com a consciência (espaço) muito reduzida. Não basta trabalhar com as leis da Física. Precisa-se de uma nova ciência: a Psíquica, que ainda não existe formalmente (a Psicologia está para a Psíquica como a Fisiologia está para a Física). Chegaremos a algum lugar se trabalharmos com paciência e denodo, mas sobretudo com coragem e humildade para receber a luz que nos ilumina e precisamos refletir. Coragem sobretudo para não desistir, com medo das pressões internas e externas do nosso espaço (consciência).
Apesar do que a desistência é natural e inevitável, quando ainda não temos as ferramentas necessárias para realizar um trabalho ao qual nos propomos.
E quando não nos esforçamos para aquirí-las...