sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ESTAMOS NAS MÃOS DE CUBA?


Crônica científica

Passei, ontem, o dia na ilha de Itaparica, que percorri em carro, desde o terminal de Bom Despacho até Cacha-Prego e na volta, até a cidade de Itaparica, mostrando-a à prima portuguesa que nos visita.
Almoçamos na praia de Ponta de Areia, onde estavam, também, uns outros e poucos estrangeiros. O próprio restaurante onde comemos é de um argentino. Já há estrangeiros também vendendo artesanato, na areia. Nestes outros dias, nas duas últimas semanas, estivemos  em igrejas e museus de Salvador. Os que pertencem a entidades como a Universidade Federal da Bahia - o de Arte Sacra - ou a Santa Casa de Misericórdia, muito bem montados, limpos e conservados, os funcionários são solícitos e competentes, monitores, mas estávamos sós, dentro deles. Onde estão os turistas nesta terra? Nas piscinas dos hotéis, nas praias, nos interiores da vida noturna? O Pelourinho estava vazio, inclusive à noite. Não pudemos entrar para ver um espetáculo folclórico, porque na bilheteria não se aceita o cartão de crédito. Nenhum. Quem é que anda com dinheiro no bolso, numa terra onde se assalta, rouba, mata, em qualquer lugar, a qualquer momento? O que interessa aos governantes, agora, é apenas a Copa do Mundo de 2014. Serão turistas ou apenas torcedores de futebol, que nos visitarão para encher os bolsos da Fifa? Esses governantes se interessam apenas pelo dinheiro que recebem com seus gordos salários e outras vantagens, inclusive as viagens turísticas que fazem ao Exterior, alegando participar de feiras onde investem para atrair turistas que não chegam e promover produtos que não conseguimos vender.

Tudo vemos, lemos, ouvimos e ficamos calados. Os que vão ordeiramente para as ruas são absorvidos com o silêncio, até que se cansem. Os que quebram coisas, revoltados, são chamados de baderneiros e anarquistas, inclusive pela mídia que é sustentada pela publicidade do governo e das empresas que vendem automóveis e ganham os juros dos que têm dinheiro fácil. Somos a democracia dos que só têm candidatos que não escolhemos, para votar. Partidos políticos cujos quadros não se renovam e que corrompem os fracos que a eles se associam. Não nos filiamos a esses partidos porque não temos chance de ser eleitos. Não temos dinheiro para comprar votos de eleitores ignorantes, isto é, as ovelhas que apenas querem comer. Gente sem ciência. Gente sem consciência. Vivemos na democracia das ovelhas...

Neste quadro, não interessa ao governo educar nem dar saúde. Finge-se que se quer resolver o problema, acusando nossos médicos de não querer trabalhar onde não há a menor condição sequer de se fazer uma intervenção de emergência, onde os postos médicos municipais são imundos, precários e o improviso substitui a ciência. Contrata-se médicos estrangeiros que não se submetem aos exames que são exigidos aos médicos brasileiros e ainda assim apenas para fazer assistencialismo social. Agora se divulga...

PASMEM!

... que os médicos cubanos, além de não serem competentes, não estão sendo contratados individualmente, porque queiram vir para o Brasil.  Ao contrário, são funcionários assalariados do governo cubano e enviados por este para nos espionar e atuar em nosso País, contra a segurança nacional, porque não obedecem a ordens do governo brasileiro e sim, do governo cubano. Nada impede que atuem contra a saúde do povo brasileiro, porque não podemos puni-los por seus atos e seus erros. Eles são empregados do governo cubano e recebem salário deste, que os escolhe ideologicamente e nos envia, sem que possamos recusa-los. Por falar nisso, uma pergunta que se tem de fazer: quem é responsável pela segurança nacional?

Gente! O que está acontecendo? O que somos? Idiotas?

Somos o povo sem ciência, que não encara a realidade como ela é, mas que aceita o que os ignorantes no Poder, que só pensam em dinheiro, dizem e fazem contra o conhecimento, a consciência, a moralidade, a dignidade de nossos jovens, nossos empresários honestos e nossos trabalhadores violentados. Um povo sem ciência é um povo sem consciência, apático e inútil, que só serve para a manipulação de dados estatísticos mascarados na comparação com os dados estatísticos de outros países onde a Ciência está no Poder.

Adinoel Motta Maia