quinta-feira, 22 de julho de 2010

A EVOLUÇÃO DAS ESTRUTURAS PSÍQUICAS E FÍSICAS


A CONFIRMAÇÃO CIENTÍFICA DE QUE A EVOLUÇÃO DAS ESTRUTURAS PSÍQUICAS É A CAUSA DA EVOLUÇÃO FÍSICA DAS ESPÉCIES MINERAIS, VEGETAIS, ANIMAIS E INTELECTUAIS

PRIMEIRA PARTE

Vamos começar com um assunto que costuma provocar muita discussão: o que é e o que não é científico. Vamos ver o que é “ciência”. Tenhamos paciência. Quem não a tem não chega ao reino de Deus. Vejamos o que diz um dos mais conceituados dicionários da língua portuguesa, o de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira:

CIÊNCIA. 1. Conhecimento. 2. Saber que se adquire pela leitura e meditação; instrução, erudição, sabedoria. 3. Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio (ciências históricas; ciências físicas). 5. A soma dos conhecimentos humanos, considerados em conjunto. 6 (Filosofia) Processo pelo qual o homem se relaciona com a natureza visando a dominação dela em seu próprio benefício. [Atualmente este processo se configura na determinação segundo um método e na expressão em linguagem matemática de leis em que se podem ordenar os fenômenos naturais, do que resulta a possibilidade de, com rigor, classificá-los e controlá-los].

Agora, vamos ver o que é “evidência”, nas palavras do mesmo Aurélio:

EVIDÊNCIA. 1. Qualidade ou caráter do evidente (que não oferece dúvida; que se compreende prontamente, dispensando demonstração; claro, manifesto, patente); certeza manifesta. 2 (Filosofia) Caráter de objeto de conhecimento que não comporta nenhuma dúvida quanto à sua verdade ou falsidade.

Os demais dicionários dirão a mesma coisa, com estas ou outras palavras. Estamos, assim, armados para enfrentar a discussão sobre este assunto, acima proposto.

Comecemos com uma frase fundamental: todo conhecimento é “ciência”, sim, mas pode não ser um conhecimento “científico”. Este termo é reservado para aquele conhecimento obtido mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio, por isto mesmo dito “método científico”, que exige rigor na sua formulação, execução (controle) e interpretação dos resultados obtidos com aquela observação e aquela experimentação. Há quem fale em “rigor acadêmico”, porque a Academia (as universidades, por exemplo), costumam considerá-lo como condição sem a qual os resultados não devem ser aceitos.

O maior objetivo da pesquisa “científica” é a busca do conhecimento novo, isto é, aquele que ainda não existe mas é considerado necessário para a compreensão ou definição de um objeto ou um fenômeno natural. Nesta busca, parte-se de uma idéia, uma conjetura, uma hipótese, uma teoria, progredindo-se em complexidade de estruturas racionais de pensamento, que são colocadas à prova, em laboratórios na própria natureza ou construídos pelo homem. A pesquisa científica termina com a chegada a uma ou mais evidências, conhecida(s) como “prova(s) científica(s)”.

É sempre uma prova “científica” (ou mais) que comprova uma teoria, tornando-a aceita, pelo menos, até que outra a contrarie e substitua. Assim, é sempre desejável que já se parta de evidências para formular uma teoria qualquer, porque dessa forma se chega a esta teoria, sem qualquer dúvida, quanto à verdade ou falsidade do que se quer afirmar ou negar.

Em Filosofia, ainda nas palavras de Aurélio, EPISTEMOLOGIA é o “estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados das ciências já constituídas, e que visa a determinar os fundamentos lógicos, o valor e o alcance objetivo delas. É a teoria da ciência”. Tem sido, contudo, essa epistemologia usada nefastamente para impedir que teorias estabilizadas por interesses meramente acadêmicos de autores, professores e pesquisadores preguiçosos satisfeitos com as coisas como elas estão, sejam substituídas por outras mais próximas da verdade, constituindo um freio na progressão do conhecimento novo. Costumam, tais “senhores feudais” do território científico, barrar novas idéias, negando evidências que surgem do processamento neural de acumuladores de novos dados, no cérebro humano, acusando-os de “meros especuladores”, com medo de que estruturas clássicas ou modernas do mundo científico sejam destruídas e obriguem os já acomodados a voltar a estudar.

NESTE BLOG, SEMPRE ESTAREMOS TRABALHANDO COM NOVAS EVIDÊNCIAS, AINDA QUE ISTO DESTRUA ALGUMA TEORIA OU PROPOSTA CONSAGRADA, DITA CIENTÍFICA, MAS PROVISÓRIA.

EVIDÊNCIA 1
É evidente que há um único espaço infinito, que devemos chamar de O ESPAÇO, constituído por inúmeros espaços limitados, conhecidos por suas dimensões e preenchidos por estruturas as mais diversas, psíquicas e físicas. Isto é evidente porque NÃO PODE SER DE OUTRA FORMA OU NATUREZA.
Qualquer que seja o nível intelectual do ser humano, pode este compreender que há sempre espaço além de qualquer objeto ou ambiente, em qualquer direção ou com qualquer duração, de modo que, por maior que seja, não pode deixar de haver algo depois, ainda que vazio, ainda que se chame de “nada”. O que limita o espaço é a mente limitada, dos seres menos ou não intelectuais. Um cão ou um inseto, por exemplo, não pode compreender isso, porque sua estrutura mental é insuficente para tal, só aceitando o espaço que podem perceber à sua volta. Há seres humanos, primitivos, que embora tendo cérebro para atingir novos e maiores horizontes, não está, este, suficientemente treinado para tal, limitando-se a encarar e aceitar o próprio ambiente, apenas.
NÃO É FÁCIL FAZER NO CÉREBRO, A IMAGEM DO ESPAÇO INFINITO, MAS É EVIDENTE QUE SÓ ESTE, O TOTAL, AINDA QUE FOSSE VAZIO, É
O UNIVERSO
“O CONJUNTO DE TUDO QUANTO EXISTE NO ESPAÇO” SEM FIM.
EVIDÊNCIA 2
É evidente que há consciência em todo o espaço infinito, pelo simples fato de que não há espaço se este não É espaço. Não há homem se este não É homem. Não há árvore se esta não É árvore. Não há micróbio se este não É micróbio. E assim por diante ou para trás ou para os lados, ou para cima e para baixo. Por isso, os iluminados que escreveram os textos ditos sagrados, disseram que NO INÍCIO ERA O NADA e que NO INÍCIO ERA O VERBO, ou que NO INÍCIO OS ATRIBUTOS DE DEUS CRIARAM O CÉU E A TERRA. Porque não é preciso ser cientista para conhecer as evidências e por isso, são evidências que podem ser vistas por todos, sem deixar dúvidas, desde que o campo de estudo esteja iluminado.

Foi dito acima que o conceito de infinito significa que não há fim em qualquer direção nem em duração. Se não há fim, não há início, porque o início nada mais é do que o fim no sentido inverso. Nos textos antigos, onde se escreveu “no início”, leia-se portanto “no início da criação de todas as estruturas, era o nada” ou “era o verbo” ou “os atributos de Deus criaram o céu e a terra”. É este o início de que falam os textos antigos. O início, não do ESPAÇO ou do UNIVERSO, mas das coisas criadas nele.

Hoje, escreveríamos:
“No início, quando apenas havia o verbo SER e o NADA (nenhuma estrutura), o ESPAÇO era apenas consciente de si mesmo. Sendo infinito e não havendo nada, que não fosse ele, não haveria quem tivesse consciência dele e só ele tinha consciência de si próprio. Se não a tivesse, não existiria”
.
É evidente, portanto, que O ESPAÇO sempre É (este é o verbo), nunca teve início e jamais terá fim, porque, assim como não foi criado, não será destruído. O que determina sua existência é tão somente a consciência de que É. Eternamente. Nessa existência, só havia ele, O ESPAÇO, não havendo nada nele, NO ESPAÇO. Por isso, era o NADA. O que eram, então, os ATRIBUTOS DE DEUS (o Elohim do texto hebraico bíblico, traduzido como Deus)? Nada mais eram do que A CONSCIÊNCIA DO ESPAÇO. Foi essa consciência (atributos) quem criou o céu e a Terra. A essa consciência, chamamos até hoje: DEUS.

EVIDÊNCIA 3
O espaço infinito nada mais é do que uma infinidade de pontos tão próximos um do outro, que, se fossem mais próximos seriam um só. Não há matemático ou geômetra que não concorde com isto.
Todas as pessoas que exercitem o cérebro reconhecem esta evidência, desde que saiba que um ponto é apenas uma posição no espaço, sem qualquer dimensão. Um ponto não é aquele desenho que se coloca num papel com a ponta da caneta. Esse “ponto”, assim marcado no papel é um círculo com diâmetro de um milímetro ou menos. Não se pode desenhar ou marcar um ponto. Conhece-se sua posição no papel por suas coordenadas, tomando-se uma escala qualquer nas margens desse papel. Assim sem dimensão, apenas posição, cada ponto pode estar tão próximo de outro, que entre eles há um intervalo tão pequeno, que, se fosse menor, não existiria. Ninguém tente imaginar quão pequeno seria este, pois passaria toda a vida sem jamais determiná-lo.

É evidente que a consciência do ESPAÇO INFINITO é o conjunto das consciências de posição em todos os seu pontos, que SÃO pontos separados por intervalos de dimensão infinitesimal, responsáveis pelas dimensões a serem estabelecidas nas direções do ESPAÇO INFINITO. Essas posições, assim relativas, criam um novo verbo: ESTAR. Pode-se dizer, portanto, que o ESPAÇO INFINITO É e OS PONTOS ESTÃO NELE com a consciência de suas posições.

Isto é evidente, porque NÃO PODE SER DIFERENTE. Se o fosse, toda a geometria e até mesmo a matemática não existiriam, como as conhecemos, conscientemente.

EVIDÊNCIA 4
Note-se que não estamos falando de consciência do ponto, mas de consciência no ponto. O ponto é apenas uma posição. Não é coisa alguma. O que É, é a consciência dessa posição, isolada, no conjunto de toda a consciência do ESPAÇO INFINITO. Compreender isso é fundamental porque é daí que se tira a conclusão de haver uma razão para toda a consciência se distribuir em todo o ESPAÇO INFINITO e não se concentrar apenas num único ponto. Essa razão é a própria evidência já mostrada de que não pode haver apenas um ponto sem um espaço infinito em volta dele e havendo espaço ele tem de ser constituído por uma infinidade de pontos. Assim, temos de aceitar como evidência que havendo consciência em cada ponto, ela contudo é uma só, consciente de todas as suas inúmeras (infinitas) posições, podendo se agrupar conforme as proximidades destas posições, de modo que formariam conjuntos conscientes com uma, duas ou três dimensões em estruturas geométricas, pela simples necessidade de criar formas mais complexas. Assim, uma consciência em quatro pontos relacionaria as posições deles para formar a consciência em um tetraedro, que se poderia multiplicar em tetraedros vizinhos em tal quantidade que, juntos, formariam a consciência de uma esfera, evidentemente mais complexa que a de um só tetraedro, por sua vez mais complexa que a de um triângulo.

EVIDÊNCIA 5
Quanto dura essa consciência? Uma eternidade, que é constituída por uma infinidade de agoras, de duração zero, que se repetem infinitamente com intervalos tão pequenos que se fossem menores não existiriam, responsáveis pelas dimensões a serem estabelecidas nas durações do ESPAÇO INFINITO.

É evidente que a consciência de cada agora (duração zero) em cada ponto é uma atualidade, mas a sucessão de agoras, nele, determina a duração maior do que zero da consciência e a sua saída de uma atualidade para uma realidade, dando-lhe uma nova dimensão que cria os processos e os fenômenos, a permanência e o movimento.

Assim, aquele tetraedro ou aquela esfera, acima exemplificados, teriam uma consciência com duração zero numa atualidade (um agora) ou maior que zero numa realidade, ainda estática, isto é, sem mudança de posição.

Ainda evidentemente, contudo, a consciência naquele tetraedro poderia durar suficientemente para trocar daquelas posições para as de outros pontos, assim se deslocando (a consciência e não os pontos), numa ação típica de movimento, em velocidade (quase) instantânea, praticamente desaparecendo em um lugar e aparecendo em outro. Demonstra-se essa evidência com o nosso próprio pensamento, quando nos vemos num lugar no Brasil e em fração de segundo transferimos nossa consciência para nos vermos em outro lugar, em Portugal. Nosso corpo não saiu de um lugar para o outro. Apenas nossa consciência o fez. Assim faria a consciência daquele tetraedro. Estamos falando de consciência e não, ainda, de energia ou matéria.

NA SEGUNDA PARTE DESTE ARTIGO, A SER PUBLICADA EM 29 DE JULHO, NESTE BLOG, VEREMOS COMO A CONSCIÊNCIA EVOLUI EM ESTRUTURAS PSÍQUICAS PARA FORMAR ESTRUTURAS FÍSICAS CADA VEZ MAIS COMPLEXAS, ATÉ A CRIAÇÃO DO HOMEM, NA TERRA.