sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PARA ONDE VAI A HUMANIDADE


Crônica

Temos, no Brasil, uma riqueza intelectual infelizmente pouco reconhecida e divulgada no próprio país e completamente desconhecida no Exterior, salvo casos pontuais de interesse realmente internacional, pela presença da obra de uns poucos, em outros países - caso do agora falecido Oscar Niemeyer. As gerações novas não conhecem, por exemplo, Millor Fernandes, uma figura intelectual de grande porte, em amplitude e profundidade que beiravam a filosofia e penetravam até na ciência, se não como conhecedor, ao menos como provocador. Sou do tempo em que ele publicava suas observações na revista semanal "O Cruzeiro", com o pseudônimo Vão Gôgo. Recentemente, colaborou com a "Veja", onde publicou há cinco anos (edição de 19/12/2007) uma observação digna de sua capacidade de ver por dentro o que se costuma perceber apenas por fora. Escreveu ele: "O tempo não existe. Só existe o passar do tempo". O brasileiro não guardou nem comentou essa assertiva de grande profundidade, porque o lia como humorista, fazendo-o superficial e apressadamente. O que parece uma simples e oportuna gozação é, de fato, a base do conhecimento do Universo desde sua fundação. As mais antigas escolas místicas mundiais já sabiam que o tempo é a duração da consciência, ou seja, a passagem dessa consciência. É justamente a ojeriza dos cientistas aos místicos, que os tem limitado à Física, ignorando a existência e natureza da consciência, como fundamentos desta.

Em setembro de 2007, encaminhei ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, para publicação em sua revista anual, um artigo com o qual lançava minha "Teoria Unificada do Universo", que está desde então conhecida e pode ser lida no "Google". Albert Einstein fracassou na sua teoria dos campos unificados e Stephen Hawking ainda não conseguiu concluir a sua própria, apenas por causa desse preconceito contra tudo que saia da Física, isto é, da realidade da matéria e da energia. Humildemente, silenciosamente, longe dos olofotes, publiquei o artigo que dá à consciência o seu papel no espaço, que tem três direções (ortogonais) e uma duração. Dessa consciência, depende o espaço - o Universo - com suas extensões e o seu tempo, isto é, suas dimensões. Esse artigo propõe uma disciplina científica para estudar exatamente o campo da consciência em velocidades maiores do que a da luz, não aceitas pelos físicos. Essa disciplina, evidentemente, é a Psíquica, que aparece inicialmente no primeiro volume de uma trilogia, no corpo de uma obra de ficção - A Cruz dos Mares do Mundo - publicada em 2011.

Estou trazendo este assunto, hoje, à minha crônica semanal, como um convite a ser passado para todo o Brasil, porque no próximo dia 12/12/12, propositadamente, estarei fazendo no meu outro blog - http://adinoel-blogart.blogspot.com.br - o anúncio da REVELAÇÃO que todos encontrarão nele em 21/12/12 e que estará chegando então às livrarias, com o segundo volume da trilogia "Nortada": A Noite dos Livros do Mundo.  Esta obra nasceu em 1997, na Feira do Livro de Frankfurt. Sendo professor de uma disciplina por mim criada na Universidade Federal da Bahia - Fundamentos de Astronomia e Astronáutica - já havia publicado a cosmologia Humanidade - Uma Colônia no Corpo de Deus (1981. Edições Melhoramentos. São Paulo), que escrevi em três meses, reunindo anotações feitas desde 1957, para atender o pedido do editor da série "Enigmas do Universo" daquela editora. Que me perdôem os abnegados cultores da Academia, sempre preocupada com o necessário rigor científico, protegido por procedimentos acautelatórios indispensáveis, se avanço desmesuradamente e ultrapasso as medidas cautelares recomendáveis para fazer esse anúncio, unilateralmente. Neste caso, a urgência justifica os meios. Mesmo porque as provas estão atropelando a teoria e porque a soma das evidências acaba prescindindo do laboratório.

Pelas datas acima postas, podem os leitores deste blog associar o anúncio a ser feito com o calendário maia que, em verdade, só determina o fim de um ciclo astronômico importante mas está sendo visto erradamente como o fim do mundo. Não me aproveito de estarmos na Cidade do Salvador, na Baía de Todos os Santos e de ter um sobrenome "Maia" para fazer associações indevidas. Ao contrário, estou certo de que estas e outras convergências sejam talvez e apenas parâmetros do Inconsciente para me trazer, desde os 20 anos de idade - tenho 75 - essas questões e estudá-las. Nada mais do que isso. É natural, por exemplo, que alguém cujo sobrenome seja Oliveira tenha um certo gosto pelas azeitonas e pelo chamado azeite doce. Ou que, uma pessoa nascida no 7 de setembro apaixone-se pelo estudo da História do Brasil. Nada mais do que isso, repito. Com essa ressalva, sem querer parecer estar a cuidar de qualquer coisa, devo dizer que tenho, sim, nesta altura do terceiro milênio, já, uma revelação a fazer, não sobre o fim do mundo em si, mas sobre o atual momento da humanidade, à luz dessa nova disciplina que estamos propondo, para explicar o que é o Universo, o que é (não quem é) Deus e como a consciência se estrutura evolutivamente.  Há seguramente milhares de pessoas em todo o mundo estudiosas e preocupadas com essa progressão, mas é possível que a nossa visão tenha um tempero essencial e adequado à realidade atual.  Convido-os a todos, portanto, para o banquete dos dias 12 e 21 deste mês, no meu outro blog acima citado. Podem também já ler "A Cruz dos Mares do Mundo" e procurar a partir do dia 15 nas livrarias "A Noite dos Livros do Mundo". Ambos podem ser adquiridos pelo site da distribuidora no Rio de Janeiro (www.lojasingular.com.br).

Adinoel Motta Maia